Assembléia unificada dos servidores decide por paralisação no dia 21 de outubro
- quinta-feira, 29 de setembro de 2016.
Os trabalhadores e trabalhadoras do serviço público estadual não irão aceitar de braços cruzados o atraso no pagamento do pessoal da ativa e dos aposentados e nem as ameaças de demissão em massa e O fracionamento dos salários.
Isso ficou claro na Assembléia Geral Unificada dos servidores públicos realizada nesta quinta-feira, 29, na Praça Pedro Velho, em Petrópolis, pelo Fórum dos Servidores do RN. Diretores do SindJustiça e servidores da justiça participaram do ato.
A assembleia deliberou que mobilização e greve serão as respostas ao desgoverno Robinson Faria e marcou para o dia 21 de outubro uma paralisação. Neste dia, os servidores discutirão a possibilidade de iniciar uma greve geral por tempo indeterminado.
A Diretoria do SindJustiça irá convocar uma assembléia específica da categoria para definir um posicionamento acerca dessa parada do dia 21. Em breve, será anunciada a data dessa assembléia.
Dezenas de funcionários públicos municipais, estaduais e federais participaram da assembleia. Após o ato, eles saíram em caminhada até a Prefeitura de Natal, onde dirigentes de entidades discursaram contra as medidas que tentam transformar os trabalhadores em bodes expiatórios da crise.
O diretor-coordenador do SindJustiça, Gersonilson Martins, fez referência em seu discurso no ato, às medidas tomadas pelo presidente do TJRN, Cláudio Santos, contra os servidores, entre elas o congelamento do Plano de Cargos e Vencimentos e a redução da gratificação pelo exercício da função. Além disso, citou o fato de a categoria estar há cinco anos sem reposição inflacionária. Segundo o DIEESE a defasagem ultrapassa os 50%.
Gersonilson Martins também esclareceu o mal entendido difundido à sociedade, que considera elevado os vencimentos dos funcionários do judiciário. "Não procede a versão de que o servidor ganha R$ 20, R$ 30 mil, isso é uma realidade para a magistratura". Ele disse que o vencimento inicial é de R$ 2.900, chegando a R$ 5.800 no final da carreira.
"Por isso, estamos nos unindo a essa luta, por entender que somos todos servidores públicos", afirmou o diretor-coordenador do SindJustiça, enfatizando que o momento é de luta contra o PLP 257 e a PEC 241. "Devemos centrar fogo contra o executivo, mas sem esquecer do legislativo porque são eles que sacramentam os pacotes de maldades governamentais".
Além da aprovação de paralisação no dia 21 de outubro, ficou decidida a realização no dia 6 de outubro de um ato unificado em frente à Governadoria, onde haverá uma feijoada para os servidores.
No dia 6, ainda, haverá a discussão sobre as reivindicações da categoria que serão levadas à assembleia geral do dia 21 de outubro. Depois disso, os servidores decidirão se cruzarão os braços por tempo indeterminado.
O Fórum dos Servidores é formado pelo SINAI-RN, ADUERN, SINDASP, SINDSAÚDE, SINDJUSTIÇA, SINDSEMP, SINPOL, SINSP, SINTERN, SINDIJUSTIÇA e SOERN.
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Isso ficou claro na Assembléia Geral Unificada dos servidores públicos realizada nesta quinta-feira, 29, na Praça Pedro Velho, em Petrópolis, pelo Fórum dos Servidores do RN. Diretores do SindJustiça e servidores da justiça participaram do ato.
A assembleia deliberou que mobilização e greve serão as respostas ao desgoverno Robinson Faria e marcou para o dia 21 de outubro uma paralisação. Neste dia, os servidores discutirão a possibilidade de iniciar uma greve geral por tempo indeterminado.
A Diretoria do SindJustiça irá convocar uma assembléia específica da categoria para definir um posicionamento acerca dessa parada do dia 21. Em breve, será anunciada a data dessa assembléia.
Dezenas de funcionários públicos municipais, estaduais e federais participaram da assembleia. Após o ato, eles saíram em caminhada até a Prefeitura de Natal, onde dirigentes de entidades discursaram contra as medidas que tentam transformar os trabalhadores em bodes expiatórios da crise.
O diretor-coordenador do SindJustiça, Gersonilson Martins, fez referência em seu discurso no ato, às medidas tomadas pelo presidente do TJRN, Cláudio Santos, contra os servidores, entre elas o congelamento do Plano de Cargos e Vencimentos e a redução da gratificação pelo exercício da função. Além disso, citou o fato de a categoria estar há cinco anos sem reposição inflacionária. Segundo o DIEESE a defasagem ultrapassa os 50%.
Gersonilson Martins também esclareceu o mal entendido difundido à sociedade, que considera elevado os vencimentos dos funcionários do judiciário. "Não procede a versão de que o servidor ganha R$ 20, R$ 30 mil, isso é uma realidade para a magistratura". Ele disse que o vencimento inicial é de R$ 2.900, chegando a R$ 5.800 no final da carreira.
"Por isso, estamos nos unindo a essa luta, por entender que somos todos servidores públicos", afirmou o diretor-coordenador do SindJustiça, enfatizando que o momento é de luta contra o PLP 257 e a PEC 241. "Devemos centrar fogo contra o executivo, mas sem esquecer do legislativo porque são eles que sacramentam os pacotes de maldades governamentais".
Além da aprovação de paralisação no dia 21 de outubro, ficou decidida a realização no dia 6 de outubro de um ato unificado em frente à Governadoria, onde haverá uma feijoada para os servidores.
No dia 6, ainda, haverá a discussão sobre as reivindicações da categoria que serão levadas à assembleia geral do dia 21 de outubro. Depois disso, os servidores decidirão se cruzarão os braços por tempo indeterminado.
O Fórum dos Servidores é formado pelo SINAI-RN, ADUERN, SINDASP, SINDSAÚDE, SINDJUSTIÇA, SINDSEMP, SINPOL, SINSP, SINTERN, SINDIJUSTIÇA e SOERN.
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