Primeiro dia do Seminário de Formação Sindical é marcado por intensos debates
- segunda-feira, 10 de abril de 2017.
A Fenajud (Federação Nacional dos Servidores do Judiciário dos Estados) deu início a seu primeiro seminário de formação sindical, na Ilha de Mosqueiro - distrito de Belém (PA). A abertura, na sexta-feira, 07, foi realizada pelos diretores e diretoras da Federação, com participação efetiva de trabalhadores do judiciário de todas as Unidades da Federação.
O presidente da Fenajud, Luiz Fernando Souza, deu as boas-vindas aos sindicatos e destacou a importância das entidades continuarem na luta pela garantia fundamental dos direitos sociais e trabalhistas, o que é, segundo ele, "interesse comum a todos".
"A Fenajud irá realizar debates semelhantes a este em todos os estados brasileiros, a fim de impedir a aprovação no Congresso Nacional de projetos que promovam a precarização da classe trabalhadora. Acredito que a participação dos movimentos sindicais e sociais é de extrema relevância, visto que toda sociedade será atingida", disse. Luiz destacou ainda o trabalho da Federação para impedir retrocessos e retiradas de direitos. "A federação trabalha para que todos os sindicatos filiados participem da luta, e movimentem a base para que haja diálogo com parlamentares para impedir retrocessos aos trabalhadores", finalizou.
O primeiro palestrante do dia foi de Sebastião Soares, Filósofo e jornalista, Pós-graduado em Administração de Recursos Humanos, autor do livro: "Sindicalismo no Brasil, os primeiros cem anos". O professor levou toda sua experiência do mundo sindical para compartilhar com os participantes, onde falou sobre as Origens e evolução do trabalho e do sindicalismo em sua primeira palestra do dia. Já no segundo debate ele discorreu sobre A ordem mundial atual.
Sebastião ressaltou a necessidade dos sindicalistas tomarem consciência das atuais e das próximas dificuldades que se apresentaram ao mundo do trabalho, "face às medidas nefastas que estão sendo tomadas pelo Congresso e pelo governo, que visa quebrar um dos pilares que sustentam a luta dos trabalhadores contra a sanha por lucros a qualquer custo que o capital impõem aos trabalhadores. O sindicato é nossa única ferramenta de transformação. Os sindicatos precisam se modernizar, no que se refere a concepção de mundo. Vivemos a pior crise humanitária da história. Precisamos reagir", disse.
Papel dos sindicatos
O papel dos sindicatos, crise do sindicalismo(?) e desafios (organizativos, econômico-corporativos e políticos) do movimento sindical internacional na atualidade também foram levantados no Seminário de Formação Sindical. O palestrante da vez foi o Jornalista e membro do Instituto Barão de Itararé; autor do livro: Sindicalismo, resistência e alternativas, Altamiro Borges.
Em sua palestra sobre a conjuntura brasileira e as tarefas do sindicalismo no Brasil, Altamiro também ressaltou a importância dos sindicatos se reinventarem e investirem em comunicação. "A hora de mudar a forma de falar com os trabalhadores é agora. O sindicalismo precisa investir em comunicação. É imprescindível termos uma comunicação organizada, integrada às entidades, unificada e ágil com as redes sociais existentes".
Entre outros desafios que Borges levantou, estão a: unidade da classe trabalhadora; a luta na rua; formação continuada.
Participação
A adesão ao I Seminário Nacional de Formação Sindical da Fenajud surpreendeu a diretoria da Federação. Nos três dias de evento estiveram presentes mais de 80 dirigentes de sindicatos dos trabalhadores do judiciário do país inteiro.
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O presidente da Fenajud, Luiz Fernando Souza, deu as boas-vindas aos sindicatos e destacou a importância das entidades continuarem na luta pela garantia fundamental dos direitos sociais e trabalhistas, o que é, segundo ele, "interesse comum a todos".
"A Fenajud irá realizar debates semelhantes a este em todos os estados brasileiros, a fim de impedir a aprovação no Congresso Nacional de projetos que promovam a precarização da classe trabalhadora. Acredito que a participação dos movimentos sindicais e sociais é de extrema relevância, visto que toda sociedade será atingida", disse. Luiz destacou ainda o trabalho da Federação para impedir retrocessos e retiradas de direitos. "A federação trabalha para que todos os sindicatos filiados participem da luta, e movimentem a base para que haja diálogo com parlamentares para impedir retrocessos aos trabalhadores", finalizou.
O primeiro palestrante do dia foi de Sebastião Soares, Filósofo e jornalista, Pós-graduado em Administração de Recursos Humanos, autor do livro: "Sindicalismo no Brasil, os primeiros cem anos". O professor levou toda sua experiência do mundo sindical para compartilhar com os participantes, onde falou sobre as Origens e evolução do trabalho e do sindicalismo em sua primeira palestra do dia. Já no segundo debate ele discorreu sobre A ordem mundial atual.
Sebastião ressaltou a necessidade dos sindicalistas tomarem consciência das atuais e das próximas dificuldades que se apresentaram ao mundo do trabalho, "face às medidas nefastas que estão sendo tomadas pelo Congresso e pelo governo, que visa quebrar um dos pilares que sustentam a luta dos trabalhadores contra a sanha por lucros a qualquer custo que o capital impõem aos trabalhadores. O sindicato é nossa única ferramenta de transformação. Os sindicatos precisam se modernizar, no que se refere a concepção de mundo. Vivemos a pior crise humanitária da história. Precisamos reagir", disse.
Papel dos sindicatos
O papel dos sindicatos, crise do sindicalismo(?) e desafios (organizativos, econômico-corporativos e políticos) do movimento sindical internacional na atualidade também foram levantados no Seminário de Formação Sindical. O palestrante da vez foi o Jornalista e membro do Instituto Barão de Itararé; autor do livro: Sindicalismo, resistência e alternativas, Altamiro Borges.
Em sua palestra sobre a conjuntura brasileira e as tarefas do sindicalismo no Brasil, Altamiro também ressaltou a importância dos sindicatos se reinventarem e investirem em comunicação. "A hora de mudar a forma de falar com os trabalhadores é agora. O sindicalismo precisa investir em comunicação. É imprescindível termos uma comunicação organizada, integrada às entidades, unificada e ágil com as redes sociais existentes".
Entre outros desafios que Borges levantou, estão a: unidade da classe trabalhadora; a luta na rua; formação continuada.
Participação
A adesão ao I Seminário Nacional de Formação Sindical da Fenajud surpreendeu a diretoria da Federação. Nos três dias de evento estiveram presentes mais de 80 dirigentes de sindicatos dos trabalhadores do judiciário do país inteiro.
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