Mulheres no mercado de trabalho brasileiro: desigualdades e precarização na pandemia
- terça-feira, 8 de março de 2022.
Há dois anos o mundo vivencia a pandemia de Covid-19, que, por si só, é responsável pela retração da economia de forma global. O mercado de trabalho brasileiro passa por uma situação dramática com o aumento do desemprego, da informalidade, do trabalho precário, da subutilização da mão de obra e redução dos rendimentos de trabalhadores e trabalhadoras.
O governo brasileiro, além de se omitir no combate à doença, o que potencializou e intensificou os impactos negativos da crise sanitária, tem se empenhado sistematicamente no desmonte das instituições democráticas, no corte de direitos sociais e trabalhistas e na adoção de políticas que resultaram na ampliação da pobreza e no aprofundamento das desigualdades sociais características da sociedade brasileira.
As mulheres, que historicamente ocupam posições mais vulneráveis no mercado de trabalho, foram duramente atingidas por essas circunstâncias, conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (PnadC ), que entre outros dados apresenta os resultados da comparação entre o volume da força de trabalho feminina antes da pandemia (terceiro trimestre de 2019) e em plena crise sanitária (terceiro trimestre de 2021).
A pesquisa apresenta a situação das mulheres em idade ativa, ou seja, de 14 anos ou mais, conforme a condição de atividade: na força de trabalho (ocupadas e desempregadas) e fora da força de trabalho (que não buscou ocupação e não trabalhou, entre 2019 e 2021).
No terceiro trimestre de 2021, a força de trabalho feminina passou de 47.5 milhões para 46.3 milhões, o que significa que parcela expressiva de trabalhadoras saiu do mercado de trabalho durante a pandemia e ainda não havia retornado em 2021. Quanto ao contingente de mulheres fora da força de trabalho, passou de 39.5 milhões em 2019 para 42.3 milhões em 2021.
As informações são apresentadas na pesquisa considerando as mulheres negras e não negras.
Para acessar todos os dados da pesquisa, acesse: https://www.dieese.org.br/boletimespecial/2022/mulher.html
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O governo brasileiro, além de se omitir no combate à doença, o que potencializou e intensificou os impactos negativos da crise sanitária, tem se empenhado sistematicamente no desmonte das instituições democráticas, no corte de direitos sociais e trabalhistas e na adoção de políticas que resultaram na ampliação da pobreza e no aprofundamento das desigualdades sociais características da sociedade brasileira.
As mulheres, que historicamente ocupam posições mais vulneráveis no mercado de trabalho, foram duramente atingidas por essas circunstâncias, conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (PnadC ), que entre outros dados apresenta os resultados da comparação entre o volume da força de trabalho feminina antes da pandemia (terceiro trimestre de 2019) e em plena crise sanitária (terceiro trimestre de 2021).
A pesquisa apresenta a situação das mulheres em idade ativa, ou seja, de 14 anos ou mais, conforme a condição de atividade: na força de trabalho (ocupadas e desempregadas) e fora da força de trabalho (que não buscou ocupação e não trabalhou, entre 2019 e 2021).
No terceiro trimestre de 2021, a força de trabalho feminina passou de 47.5 milhões para 46.3 milhões, o que significa que parcela expressiva de trabalhadoras saiu do mercado de trabalho durante a pandemia e ainda não havia retornado em 2021. Quanto ao contingente de mulheres fora da força de trabalho, passou de 39.5 milhões em 2019 para 42.3 milhões em 2021.
As informações são apresentadas na pesquisa considerando as mulheres negras e não negras.
Para acessar todos os dados da pesquisa, acesse: https://www.dieese.org.br/boletimespecial/2022/mulher.html
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