Mensagem do SindJustiça sobre o Dia do Trabalho
- domingo, 1 de maio de 2016.
Poucas vezes na história recente do país a classe trabalhadora comemorou um Dia do Trabalho num clima de tanta incerteza e apreensão. A intensificação da retirada de direitos e conquistas obtidos nos últimos anos e as novas ameaças que pairam no horizonte tornam o presente angustiante e o futuro imprevisível.
Nas três esferas de poder, federal, estadual e municipal, elegeu-se os servidores públicos como bodes expiatórios de uma crise provocada por má gestão, corrupção e incompetência. Nesse momento tramitam no Congresso Nacional, dois projetos nefastos que, se aprovados, provocarão graves danos aos trabalhadores e trabalhadoras.
O PLP 257/2016, que propõe o desmantelamento do serviço público, em troca de acordos de renegociações de dívidas dos Estados com a União; e o PLC 30/2016, que estende a qualquer atividade das empresas a possibilidade de terceirização. Os dois projetos atingem em maior e menor proporção toda a classe trabalhadora e em cheio a população.
No caso do serviço público, a precarização do trabalho, pela via perversa da terceirização, e o corte seletivo de direitos, que penalizam somente a base, pioram a qualidade de vida, minam a auto-estima e saúde dos trabalhadores e trabalhadoras. O que obviamente se reflete na piora dos serviços prestados à sociedade.
O mais triste e desanimador é que grande parte das pessoas não tem consciência política para discernir sobre quem é o verdadeiro responsável pelo sucateamento e piora nesses serviços, colocando-se muitas vezes contra o servidor público, não raro com ajuda da imprensa, no Brasil sempre a serviço das classes dominantes.
Nesse contexto tão adverso não há outra alternativa senão a união de toda a classe trabalhadora. Resistir. Lutar, lutar e lutar é o que restou. Não aceitamos, de forma alguma, pagar a conta por anos e anos de descalabro administrativo.
Em que pese essa conjuntura altamente desfavorável, o nosso Sindicato tem lutado para manter os direitos dos servidores do judiciário potiguar, como é o caso da Progressão Funcional, e avançar dentro do que é possível. Entre esses avanços podemos citar o reajuste do plano de saúde e sinalização positiva com relação à criação de uma data base. Mas nada disso seria possível sem a abertura do diálogo com o TJRN. Em nosso entendimento, esse foi o grande legado, até o momento, da atual Diretoria.
Por isso, apesar das nuvens escuras que pairam sobre o país nesse instante, a Diretoria do SindJustiça saúda a todos os trabalhadores e trabalhadoras do judiciário do Rio Grande do Norte e reitera o seu compromisso de lutar por dias melhores para a categoria e, por extensão, para todos os trabalhadores potiguares.
FOTO: Quadro "Operários", da pintora brasileira Tarsila do Amaral
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Nas três esferas de poder, federal, estadual e municipal, elegeu-se os servidores públicos como bodes expiatórios de uma crise provocada por má gestão, corrupção e incompetência. Nesse momento tramitam no Congresso Nacional, dois projetos nefastos que, se aprovados, provocarão graves danos aos trabalhadores e trabalhadoras.
O PLP 257/2016, que propõe o desmantelamento do serviço público, em troca de acordos de renegociações de dívidas dos Estados com a União; e o PLC 30/2016, que estende a qualquer atividade das empresas a possibilidade de terceirização. Os dois projetos atingem em maior e menor proporção toda a classe trabalhadora e em cheio a população.
No caso do serviço público, a precarização do trabalho, pela via perversa da terceirização, e o corte seletivo de direitos, que penalizam somente a base, pioram a qualidade de vida, minam a auto-estima e saúde dos trabalhadores e trabalhadoras. O que obviamente se reflete na piora dos serviços prestados à sociedade.
O mais triste e desanimador é que grande parte das pessoas não tem consciência política para discernir sobre quem é o verdadeiro responsável pelo sucateamento e piora nesses serviços, colocando-se muitas vezes contra o servidor público, não raro com ajuda da imprensa, no Brasil sempre a serviço das classes dominantes.
Nesse contexto tão adverso não há outra alternativa senão a união de toda a classe trabalhadora. Resistir. Lutar, lutar e lutar é o que restou. Não aceitamos, de forma alguma, pagar a conta por anos e anos de descalabro administrativo.
Em que pese essa conjuntura altamente desfavorável, o nosso Sindicato tem lutado para manter os direitos dos servidores do judiciário potiguar, como é o caso da Progressão Funcional, e avançar dentro do que é possível. Entre esses avanços podemos citar o reajuste do plano de saúde e sinalização positiva com relação à criação de uma data base. Mas nada disso seria possível sem a abertura do diálogo com o TJRN. Em nosso entendimento, esse foi o grande legado, até o momento, da atual Diretoria.
Por isso, apesar das nuvens escuras que pairam sobre o país nesse instante, a Diretoria do SindJustiça saúda a todos os trabalhadores e trabalhadoras do judiciário do Rio Grande do Norte e reitera o seu compromisso de lutar por dias melhores para a categoria e, por extensão, para todos os trabalhadores potiguares.
FOTO: Quadro "Operários", da pintora brasileira Tarsila do Amaral
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