Sisjern participa de "descomemoração" dos 50 anos do Golpe Militar
- sexta-feira, 4 de abril de 2014.
Mais de mil pessoas e de 20 organizações da sociedade civil compareceram ao Ato Público de lembrança dos 50 anos do Golpe Militar - chamado pelos presentes de "descomemoração" - realizado em Natal, nesta terça-feira, 1º de abril.
Os manifestantes se concentraram nas imediações do viaduto do Baldo, onde houve uma esquete teatral que remetia a um julgamento popular sobre o golpe.
Em seguida, os presentes subiram a Avenida Rio Branco e, no cruzamento com a Rua João Pessoa, fecharam o trânsito por 10 minutos, com mais uma peça teatral. Manifestantes-atrizes, com mascaras de mulheres mortas pelo regime militar, assumiam as identidades destas e contavam suas histórias, culminando nos assassinatos, quando se jogavam ao chão e eram banhadas por um liquido que lembrava sangue.
A parada seguinte foi na Praça Cívica, quando representantes de vários movimentos fizeram uso do microfone. Mais uma vez, o teatro foi o instrumento para lembrar os mortos e desaparecidos, quando cruzes foram espalhadas pelo chão e os nomes dos homenageados gritados, sob aplausos.
"Não esquecer nunca, para que não se repita", disse Bernardo Fonseca, Diretor-coordenador do Sisjern e um dos organizadores do ato, após o evento. Alexandre Negão, outro dirigente do Sindicato, também esteve na manifestação.
Rudson Pinheiro Soares - jornalista
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Os manifestantes se concentraram nas imediações do viaduto do Baldo, onde houve uma esquete teatral que remetia a um julgamento popular sobre o golpe.
Em seguida, os presentes subiram a Avenida Rio Branco e, no cruzamento com a Rua João Pessoa, fecharam o trânsito por 10 minutos, com mais uma peça teatral. Manifestantes-atrizes, com mascaras de mulheres mortas pelo regime militar, assumiam as identidades destas e contavam suas histórias, culminando nos assassinatos, quando se jogavam ao chão e eram banhadas por um liquido que lembrava sangue.
A parada seguinte foi na Praça Cívica, quando representantes de vários movimentos fizeram uso do microfone. Mais uma vez, o teatro foi o instrumento para lembrar os mortos e desaparecidos, quando cruzes foram espalhadas pelo chão e os nomes dos homenageados gritados, sob aplausos.
"Não esquecer nunca, para que não se repita", disse Bernardo Fonseca, Diretor-coordenador do Sisjern e um dos organizadores do ato, após o evento. Alexandre Negão, outro dirigente do Sindicato, também esteve na manifestação.
Rudson Pinheiro Soares - jornalista
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