SindJustiça lança Coletivo das Trabalhadoras do Judiciário Potiguar
- sábado, 3 de outubro de 2015.
Por Stephanie Bittencourt
"Sem as mulheres a luta vai pela metade"
O machismo estrutural atuante faz com que o espaço público e político seja dominado pelos homens, que, não pouco frequentemente, debatem e decidem pautas que dizem respeito exclusivamente às mulheres. Com o intuito de construir um contraponto à essa realidade e avançar na luta por igualdade de gênero no espaço sindical, um encontro repleto de trocas, informações e de emoções marcou o lançamento oficial do Coletivo das Trabalhadoras do Judiciário Potiguar na última sexta feira (2), na sede do SindJustiça.
O companheiro da Diretoria Alexandre Negão esteve presente ao lançamento e destacou a importância do coletivo. "Esse é um momento histórico que engrandece e honra o nosso sindicato, estamos muito orgulhosos", disse ele, que já está articulando a criação do coletivo dos trabalhadores negros e negras do SindJustiça.
A iniciativa é uma forma de fortalecer a inserção feminina na entidade, discutir questões de gênero que permeiam as relações de trabalho e articular forças para dar um viés feminista em todos os programas, ações e atividades.
No último congresso, reconhecendo que sem as mulheres a luta caminha capenga, uma cota de gênero para composição da Diretoria foi aprovada. A partir da próxima eleição, portanto, formarão chapas legítimas aquelas que tiverem um percentual feminino mínimo de 30%. A ideia é que esse percentual cresça e alcance a paridade nos próximos anos. O coletivo nasce, então, também como uma medida de formar e incentivar as trabalhadoras a ocuparem esse espaço, no qual elas nunca deveriam ter encontrado dificuldades para participar.
"A inserção feminina dentro do espaço político sindical é fundamental, pois somamos boa parte dos associados. Demos um grande passo na nossa caminhada de luta, ", comentou a servidora Auriselma de Araújo sobre a concretização da ideia.
Na ocasião, foi acordado o estabelecimento de uma agenda de campanhas filantrópicas e de conscientização para os próximos meses, bem como momentos de formação e mini palestras com convidadas das trabalhadoras.
O coletivo terá uma organicidade que contará com reuniões mensais em dia e horário fixos, para permitir que todas possam se organizar para participar ativamente desta frutífera construção.
Avante, companheiras!!
Voltar
"Sem as mulheres a luta vai pela metade"
O machismo estrutural atuante faz com que o espaço público e político seja dominado pelos homens, que, não pouco frequentemente, debatem e decidem pautas que dizem respeito exclusivamente às mulheres. Com o intuito de construir um contraponto à essa realidade e avançar na luta por igualdade de gênero no espaço sindical, um encontro repleto de trocas, informações e de emoções marcou o lançamento oficial do Coletivo das Trabalhadoras do Judiciário Potiguar na última sexta feira (2), na sede do SindJustiça.
O companheiro da Diretoria Alexandre Negão esteve presente ao lançamento e destacou a importância do coletivo. "Esse é um momento histórico que engrandece e honra o nosso sindicato, estamos muito orgulhosos", disse ele, que já está articulando a criação do coletivo dos trabalhadores negros e negras do SindJustiça.
A iniciativa é uma forma de fortalecer a inserção feminina na entidade, discutir questões de gênero que permeiam as relações de trabalho e articular forças para dar um viés feminista em todos os programas, ações e atividades.
No último congresso, reconhecendo que sem as mulheres a luta caminha capenga, uma cota de gênero para composição da Diretoria foi aprovada. A partir da próxima eleição, portanto, formarão chapas legítimas aquelas que tiverem um percentual feminino mínimo de 30%. A ideia é que esse percentual cresça e alcance a paridade nos próximos anos. O coletivo nasce, então, também como uma medida de formar e incentivar as trabalhadoras a ocuparem esse espaço, no qual elas nunca deveriam ter encontrado dificuldades para participar.
"A inserção feminina dentro do espaço político sindical é fundamental, pois somamos boa parte dos associados. Demos um grande passo na nossa caminhada de luta, ", comentou a servidora Auriselma de Araújo sobre a concretização da ideia.
Na ocasião, foi acordado o estabelecimento de uma agenda de campanhas filantrópicas e de conscientização para os próximos meses, bem como momentos de formação e mini palestras com convidadas das trabalhadoras.
O coletivo terá uma organicidade que contará com reuniões mensais em dia e horário fixos, para permitir que todas possam se organizar para participar ativamente desta frutífera construção.
Avante, companheiras!!
Voltar