GREVE: Assembleia e Ato Público, nesta terça, 24/03
- segunda-feira, 23 de março de 2015.
Os trabalhadores do Judiciário Potiguar - em greve há sete dias - realizarão uma Assembleia Geral da categoria nesta terça-feira, 24/03, ao meio-dia, no Centro Pastoral Dom Heitor de Araújo Sales, ao lado da Assembleia Legislativa. Na pauta: avaliação do movimento paredista.
Em seguida, às 15h, os grevistas farão um Ato Público na Praça Sete de Setembro, em frente à sede do TJRN onde haverá, neste mesmo horário, uma Sessão Extraordinária do Pleno do Tribunal.
"Convoco todos os servidores a somarem forças em mais um dia desta greve que já é histórica", diz Bernardo Fonseca, dirigente do Sindicato da Justiça (Sisjern).
A categoria luta pela não implementação das medidas contra os servidores anunciadas pelo Presidente do TJRN, Des. Cláudio Santos; pela fixação de uma data-base; e pela progressão funcional, conforme lei.
Entre as medidas de Santos, está a Portaria que dispensou os Diretores de Secretaria, já tornada sem efeito por ato do Juiz da 5ª Vara da Fazenda Pública do TJRN, Luiz Alberto Dantas Filho, que atendeu pleito liminar solicitado por Ação Civil Pública do Sindicato da Justiça (Sisjern). Agravo de Instrumento da PGE sobre a questão foi negado pelo Des. Vivaldo Pinheiro, que manteve o entendimento de Dantas Filho.
O movimento paredista começou na última terça-feira, 17/03, com mobilizações em sete cidades e com ampla adesão, só permanecendo no trabalho o número de servidores necessário ao cumprimento da Lei de Greve.
No dia seguinte, cerca de 700 servidores lotaram a Praça Sete de setembro, em frente à sede do TJRN, em Natal, tendo sido recebidos por vários deputados estaduais, inclusive pelo presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira (PMDB), e pelo líder do Governo, Fernando Mineiro (PT).
Já na quinta-feira, 19/03, foi a vez do Complexo Judiciário (antiga fábrica Borborema) ter seu estacionamento ocupado por 300 grevistas.
A primeira semana do movimento foi fechada na sexta-feira, 20/03, com um ato público no Fórum Varela Barca, Zona Norte de Natal, seguido da Caravana da Justiça - carreata com cerca de 300 carros, que saiu daquela região da cidade com destino à sede do TJRN, na Cidade Alta, promovendo um grande buzinaço contra o auxílio-moradia para juízes.
O Fórum Miguel Seabra Fagundes foi o lugar escolhido pela categoria para abrir a segunda semana do movimento, nesta segunda-feira, 23/03, quando 300 grevistas participaram de Ato Público.
A greve foi deflagrada após o Pleno do TJRN, em Sessão no dia 11/03, ter aprovado, por unanimidade, anteprojeto que congela a Gratificação de Técnico de Nível Superior (GTNS). Os desembargadores aprovaram também, com apenas um voto contra - do magistrado Jarbas Bezerra - outro anteprojeto, que revoga o Adicional por Tempo de Serviço (anuênio).
Na ocasião, a equipe de foto/filmagem do Sindicato da Justiça (Sisjern) foi impedida de ter acesso à Sessão, sendo escoltada militarmente até à Secretaria de Comunicação do TJRN, quando, depois de um tempo, foi comunicada da proibição de acessar o plenário. Situação semelhante ocorreu com vários servidores, que tiveram negado o acesso à galeria, prática repudiada pela diretoria do Sindicato. Na Sessão do dia 18/03, o TJRN voltou a dificultar o acesso ao plenário da categoria e da equipe de foto/filmagem. Os anteprojetos seguem para a Assembleia Legislativa, onde serão apreciados.
Rudson Pinheiro Soares - Jornalista
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Em seguida, às 15h, os grevistas farão um Ato Público na Praça Sete de Setembro, em frente à sede do TJRN onde haverá, neste mesmo horário, uma Sessão Extraordinária do Pleno do Tribunal.
"Convoco todos os servidores a somarem forças em mais um dia desta greve que já é histórica", diz Bernardo Fonseca, dirigente do Sindicato da Justiça (Sisjern).
A categoria luta pela não implementação das medidas contra os servidores anunciadas pelo Presidente do TJRN, Des. Cláudio Santos; pela fixação de uma data-base; e pela progressão funcional, conforme lei.
Entre as medidas de Santos, está a Portaria que dispensou os Diretores de Secretaria, já tornada sem efeito por ato do Juiz da 5ª Vara da Fazenda Pública do TJRN, Luiz Alberto Dantas Filho, que atendeu pleito liminar solicitado por Ação Civil Pública do Sindicato da Justiça (Sisjern). Agravo de Instrumento da PGE sobre a questão foi negado pelo Des. Vivaldo Pinheiro, que manteve o entendimento de Dantas Filho.
O movimento paredista começou na última terça-feira, 17/03, com mobilizações em sete cidades e com ampla adesão, só permanecendo no trabalho o número de servidores necessário ao cumprimento da Lei de Greve.
No dia seguinte, cerca de 700 servidores lotaram a Praça Sete de setembro, em frente à sede do TJRN, em Natal, tendo sido recebidos por vários deputados estaduais, inclusive pelo presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira (PMDB), e pelo líder do Governo, Fernando Mineiro (PT).
Já na quinta-feira, 19/03, foi a vez do Complexo Judiciário (antiga fábrica Borborema) ter seu estacionamento ocupado por 300 grevistas.
A primeira semana do movimento foi fechada na sexta-feira, 20/03, com um ato público no Fórum Varela Barca, Zona Norte de Natal, seguido da Caravana da Justiça - carreata com cerca de 300 carros, que saiu daquela região da cidade com destino à sede do TJRN, na Cidade Alta, promovendo um grande buzinaço contra o auxílio-moradia para juízes.
O Fórum Miguel Seabra Fagundes foi o lugar escolhido pela categoria para abrir a segunda semana do movimento, nesta segunda-feira, 23/03, quando 300 grevistas participaram de Ato Público.
A greve foi deflagrada após o Pleno do TJRN, em Sessão no dia 11/03, ter aprovado, por unanimidade, anteprojeto que congela a Gratificação de Técnico de Nível Superior (GTNS). Os desembargadores aprovaram também, com apenas um voto contra - do magistrado Jarbas Bezerra - outro anteprojeto, que revoga o Adicional por Tempo de Serviço (anuênio).
Na ocasião, a equipe de foto/filmagem do Sindicato da Justiça (Sisjern) foi impedida de ter acesso à Sessão, sendo escoltada militarmente até à Secretaria de Comunicação do TJRN, quando, depois de um tempo, foi comunicada da proibição de acessar o plenário. Situação semelhante ocorreu com vários servidores, que tiveram negado o acesso à galeria, prática repudiada pela diretoria do Sindicato. Na Sessão do dia 18/03, o TJRN voltou a dificultar o acesso ao plenário da categoria e da equipe de foto/filmagem. Os anteprojetos seguem para a Assembleia Legislativa, onde serão apreciados.
Rudson Pinheiro Soares - Jornalista
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