Senado rasga a CLT e aprova a Reforma Trabalhista proposta por Temer
- quinta-feira, 13 de julho de 2017.
Após longas horas de protesto e resistência de senadoras da oposição - que ocuparam a mesa da presidência do Senado -, e de diversas entidades sindicais - que lutaram aguerridamente nesta terça-feira (11) para impedir mais este retrocesso, os trabalhadores do país sofreram mais uma derrota no Congresso Nacional: por 50 votos a 26, a "reforma" Trabalhista (PLC 38), que acaba com os direitos trabalhistas no Brasil, proposta pelo Executivo, foi aprovada.
Durante todo período, o presidente da Fenajud (Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário nos Estados), Luiz Fernando Souza, e o vice-presidente da entidade, Bernardino Fonseca, e a diretora de Finanças, Maria José Silva, permaneceram no Senado Federal para lutar pelos direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras deste país. Os dirigentes do Sinpojud (Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado da Bahia), Cristovam Lima, Antônio Ribeiro "Bhené", Luiz Félix "Quixabeira" e Maurício Souza também fizeram parte da comitiva dos trabalhadores do Poder Judiciário presentes no ato.
Para a Fenajud, "a proposta do governo Temer acaba com direitos históricos dos trabalhadores conquistados ao longo dos anos. Entre as medidas de maior destaques estão o acordado entre empregados e empresários sobre o legislado, o que deixa em segundo plano os direitos previstos na legislação".
A votação da proposta foi adiada por quase sete horas devido ao protesto das senadoras pedindo alterações no texto. O governo de Temer reagiu nesta quarta-feira (12) e disse que não quer que a matéria seja alterada - para evitar que retorne à Câmara, que atualmente está às voltas com a análise da denúncia de corrupção passiva contra o peemedebista.
Repressão no Senado
A repressão tomou conta do Senado Federal nesta terça-feira (11). Os dirigentes sindicais, trabalhadores e trabalhadoras do país que foram até o Parlamento para acompanhar a votação da "reforma" foram impedidos de entrar nas galerias do Plenário. Após muito diálogo e intervenção de senadores e senadoras, o acesso foi permitido apenas nas dependências do Senado. Porém, por mais de quatro horas os trabalhadores ficaram sem acesso a água, banheiros e alimentação. "Tudo para que desistíssemos de lutar pelos nossos direitos. Isso é inaceitável.", disse Luiz Fernando Souza.
Violação de regras internacionais
A Organização Internacional do Trabalho (OIT), órgão vinculado às Nações Unidas (ONU), indicou que a reforma trabalhista do presidente Michel Temer pode violar convenções globais das quais o Brasil é signatário.
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Durante todo período, o presidente da Fenajud (Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário nos Estados), Luiz Fernando Souza, e o vice-presidente da entidade, Bernardino Fonseca, e a diretora de Finanças, Maria José Silva, permaneceram no Senado Federal para lutar pelos direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras deste país. Os dirigentes do Sinpojud (Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado da Bahia), Cristovam Lima, Antônio Ribeiro "Bhené", Luiz Félix "Quixabeira" e Maurício Souza também fizeram parte da comitiva dos trabalhadores do Poder Judiciário presentes no ato.
Para a Fenajud, "a proposta do governo Temer acaba com direitos históricos dos trabalhadores conquistados ao longo dos anos. Entre as medidas de maior destaques estão o acordado entre empregados e empresários sobre o legislado, o que deixa em segundo plano os direitos previstos na legislação".
A votação da proposta foi adiada por quase sete horas devido ao protesto das senadoras pedindo alterações no texto. O governo de Temer reagiu nesta quarta-feira (12) e disse que não quer que a matéria seja alterada - para evitar que retorne à Câmara, que atualmente está às voltas com a análise da denúncia de corrupção passiva contra o peemedebista.
Repressão no Senado
A repressão tomou conta do Senado Federal nesta terça-feira (11). Os dirigentes sindicais, trabalhadores e trabalhadoras do país que foram até o Parlamento para acompanhar a votação da "reforma" foram impedidos de entrar nas galerias do Plenário. Após muito diálogo e intervenção de senadores e senadoras, o acesso foi permitido apenas nas dependências do Senado. Porém, por mais de quatro horas os trabalhadores ficaram sem acesso a água, banheiros e alimentação. "Tudo para que desistíssemos de lutar pelos nossos direitos. Isso é inaceitável.", disse Luiz Fernando Souza.
Violação de regras internacionais
A Organização Internacional do Trabalho (OIT), órgão vinculado às Nações Unidas (ONU), indicou que a reforma trabalhista do presidente Michel Temer pode violar convenções globais das quais o Brasil é signatário.
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