SindJustiça repudia assédio da OAB-RN contra os trabalhadores e trabalhadoras da justiça
- sábado, 18 de junho de 2016.
O Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Poder Judiciário do Rio Grande do Norte - SINDJUSTIÇA vem a público repudiar, com veemência, a decisão destemperada da OAB-RN de pedir intervenção na 5ª Vara Cível da Comarca de Natal à Corregedoria de Justiça, e manifestar seu irrestrito apoio aos trabalhadores e trabalhadoras da referida Vara.
Consideramos a posição da Ordem despropositada e uma negação do espírito democrático que no passado norteou as ações da instituição. Revela também um completo desconhecimento da real situação da justiça do estado do Rio Grande do Norte, além de deixar patente um corporativismo pretensioso e injustificado.
Não é com esse tipo de atitude extremada e ameaças aos servidores que se chegará a bom termo. O uso de expressões como "prevendo punição para quem desempenhar de forma inadequada o seu serviço" demonstra o total descompromisso da OAB com as relações entre a entidade e os trabalhadores e trabalhadoras do judiciário potiguar.
A OAB, porventura, conhece a proporção de processos para o número de funcionários? Leva em consideração as condições de trabalho existentes? Tem ciência da carência de servidores em decorrência da falta de concurso, que não é realizado há mais de treze anos? Fica claro que a OAB não sabe ou se sabe preferiu ignorar essa realidade. Preferiu ofender e assediar moralmente os mais humildes e poupar os poderosos. Por que essa sanha não foi dirigida à cúpula do Tribunal ou aos juízes? Por que incentivar deliberadamente a discórdia entre servidores e advogados?
Ao contrário do que afirma o presidente da OAB-RN, não existe desorganização e sim excesso de trabalho e escassez de funcionários. Apesar dessa situação, que não é exclusiva da 5ª Vara, esforços vem sendo feitos para melhorar a prestação de serviços e o atendimento aos advogados, como a ordem cronológica no cumprimento de processos, prática já existente na Vara em questão. Essa medida, contudo, desagradou a alguns advogados que tem processo no fim da lista e insistentemente tentam furar a fila. Como apenas os casos urgentes constituem uma exceção na ordem de cumprimento, gerou-se descontentamento entre os advogados.
A Diretoria do SindJustiça solicitará oficialmente uma audiência com o Corregedor para esclarecer a situação e posicionar-se contra a decisão intempestiva e descabida da OAB. Lamentamos profundamente a nota intimidatória e seletiva da OAB-RN e a convidamos para, ao invés de tratar os servidores da justiça como inimigos, unir-se ao SindJustiça para discutir e encontrar saídas para melhorar a justiça do estado como um todo, para benefício de toda a sociedade potiguar.
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Consideramos a posição da Ordem despropositada e uma negação do espírito democrático que no passado norteou as ações da instituição. Revela também um completo desconhecimento da real situação da justiça do estado do Rio Grande do Norte, além de deixar patente um corporativismo pretensioso e injustificado.
Não é com esse tipo de atitude extremada e ameaças aos servidores que se chegará a bom termo. O uso de expressões como "prevendo punição para quem desempenhar de forma inadequada o seu serviço" demonstra o total descompromisso da OAB com as relações entre a entidade e os trabalhadores e trabalhadoras do judiciário potiguar.
A OAB, porventura, conhece a proporção de processos para o número de funcionários? Leva em consideração as condições de trabalho existentes? Tem ciência da carência de servidores em decorrência da falta de concurso, que não é realizado há mais de treze anos? Fica claro que a OAB não sabe ou se sabe preferiu ignorar essa realidade. Preferiu ofender e assediar moralmente os mais humildes e poupar os poderosos. Por que essa sanha não foi dirigida à cúpula do Tribunal ou aos juízes? Por que incentivar deliberadamente a discórdia entre servidores e advogados?
Ao contrário do que afirma o presidente da OAB-RN, não existe desorganização e sim excesso de trabalho e escassez de funcionários. Apesar dessa situação, que não é exclusiva da 5ª Vara, esforços vem sendo feitos para melhorar a prestação de serviços e o atendimento aos advogados, como a ordem cronológica no cumprimento de processos, prática já existente na Vara em questão. Essa medida, contudo, desagradou a alguns advogados que tem processo no fim da lista e insistentemente tentam furar a fila. Como apenas os casos urgentes constituem uma exceção na ordem de cumprimento, gerou-se descontentamento entre os advogados.
A Diretoria do SindJustiça solicitará oficialmente uma audiência com o Corregedor para esclarecer a situação e posicionar-se contra a decisão intempestiva e descabida da OAB. Lamentamos profundamente a nota intimidatória e seletiva da OAB-RN e a convidamos para, ao invés de tratar os servidores da justiça como inimigos, unir-se ao SindJustiça para discutir e encontrar saídas para melhorar a justiça do estado como um todo, para benefício de toda a sociedade potiguar.
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