Fenajud participa de reunião da Frente Parlamentar em Defesa da Previdência
- quarta-feira, 23 de agosto de 2017.
O presidente da Fenajud (Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário nos Estados), Luiz Fernando Souza, esteve nesta terça-feira (22), na reunião da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência Social, no Plenário 16 da Câmara dos Deputados. As atividades estiveram sob a coordenação do senador Paulo Paim (PT) e do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB).
Entre os principais pontos debatidos na reunião estão a forma de divulgação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) - que segue na reta final - e as maneiras de esclarecimento à população, a respeito do que é e o que representa a PEC 287, que trata da famigerada reforma.
Luiz Fernando disse que a Fenajud segue participando ativamente dos debates na Câmara dos Deputados sobre a Reforma da Previdência e as formas de barrá-la. "Já foi comprovado pela CPI da Previdência no Senado, que o tão falado déficit é fruto de manipulação das contas por esse governo. Os trabalhadores não irão pagar esta conta. Nesta reunião discutimos as formas de divulgação dos trabalhos da CPI e de esclarecimento da população a respeito do que é e o que representa a reforma", disse.
Além disso, Luiz enfatiza que a Federação e seus Sindicatos filiados cumprirão o seu papel e trabalharão de forma incansável contra esta reforma, que não representa o anseio dos trabalhadores e de boa parte do povo brasileiro.
A Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência Social é composta por parlamentares das duas Casas e mais de 80 entidades.
CPI na reta final
O presidente da CPI, senador Paulo Paim (PT-RS), disse em audiência pública nesta segunda-feira (21), que a Comissão Parlamentar de Inquérito da Previdência já prepara o relatório final que deve ser apresentado em novembro.
"Vamos começar a cruzar os dados e fazer com que as informações sejam conferidas. Além de apontar o relatório para o caminho final", disse.
Paim destacou a importância de divulgação do trabalho da CPI para esclarecer a sociedade de que a reforma da Previdência proposta pelo governo não é necessária.
"Percebi que a grande imprensa começou a reconhecer que o problema da Previdência é de gestão. O Jornal O Globo e o Jornal Zero Hora, do meu Estado, já citam que é difícil aprovar uma reforma, quando se nota que 56 bilhões de reais desapareceram das contas da Previdência", afirmou.
O presidente da CPI defende ampla discussão com a sociedade sobre a reforma, porém discorda da forma como querem aprovar uma reforma tão radical como essa.
"É uma questão de gestão e de combate à roubalheira, sonegação, fraude, apropriação indébita e anistia aos grandes devedores. E quem paga a conta? O povo, como sempre", disse.
Tramitação
A proposta está pronta para ser votada em Plenário. Mas, por se tratar de uma emenda constitucional, a reforma da Previdência deve ser aprovada com no mínimo 308 votos, do total de 513 deputados.
As articulações pela reforma da Previdência ficaram completamente paralisadas após o estouro da crise política com as delações dos executivos da JBS, que implicam o presidente Michel Temer.
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Entre os principais pontos debatidos na reunião estão a forma de divulgação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) - que segue na reta final - e as maneiras de esclarecimento à população, a respeito do que é e o que representa a PEC 287, que trata da famigerada reforma.
Luiz Fernando disse que a Fenajud segue participando ativamente dos debates na Câmara dos Deputados sobre a Reforma da Previdência e as formas de barrá-la. "Já foi comprovado pela CPI da Previdência no Senado, que o tão falado déficit é fruto de manipulação das contas por esse governo. Os trabalhadores não irão pagar esta conta. Nesta reunião discutimos as formas de divulgação dos trabalhos da CPI e de esclarecimento da população a respeito do que é e o que representa a reforma", disse.
Além disso, Luiz enfatiza que a Federação e seus Sindicatos filiados cumprirão o seu papel e trabalharão de forma incansável contra esta reforma, que não representa o anseio dos trabalhadores e de boa parte do povo brasileiro.
A Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência Social é composta por parlamentares das duas Casas e mais de 80 entidades.
CPI na reta final
O presidente da CPI, senador Paulo Paim (PT-RS), disse em audiência pública nesta segunda-feira (21), que a Comissão Parlamentar de Inquérito da Previdência já prepara o relatório final que deve ser apresentado em novembro.
"Vamos começar a cruzar os dados e fazer com que as informações sejam conferidas. Além de apontar o relatório para o caminho final", disse.
Paim destacou a importância de divulgação do trabalho da CPI para esclarecer a sociedade de que a reforma da Previdência proposta pelo governo não é necessária.
"Percebi que a grande imprensa começou a reconhecer que o problema da Previdência é de gestão. O Jornal O Globo e o Jornal Zero Hora, do meu Estado, já citam que é difícil aprovar uma reforma, quando se nota que 56 bilhões de reais desapareceram das contas da Previdência", afirmou.
O presidente da CPI defende ampla discussão com a sociedade sobre a reforma, porém discorda da forma como querem aprovar uma reforma tão radical como essa.
"É uma questão de gestão e de combate à roubalheira, sonegação, fraude, apropriação indébita e anistia aos grandes devedores. E quem paga a conta? O povo, como sempre", disse.
Tramitação
A proposta está pronta para ser votada em Plenário. Mas, por se tratar de uma emenda constitucional, a reforma da Previdência deve ser aprovada com no mínimo 308 votos, do total de 513 deputados.
As articulações pela reforma da Previdência ficaram completamente paralisadas após o estouro da crise política com as delações dos executivos da JBS, que implicam o presidente Michel Temer.
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