GREVE: Ato Público na Praça Sete de Setembro nesta quarta, 25/03, às 8h
- terça-feira, 24 de março de 2015.
A Greve dos trabalhadores do Judiciário Potiguar terá - nesta quarta-feira, 25/03, nono dia da paralisação - mais uma atividade de mobilização, quando a categoria fará, a partir das 8h, um grande ato público na Praça Sete de Setembro, em frente à sede do TJRN. "Amanhã, a praça é o lugar de todo trabalhador do Judiciário Potiguar. Nossas vitórias dependem de nossas lutas", afirma Bernardo Fonseca, Diretor-coordenador do Sindicato da Justiça (Sisjern).
A categoria luta pela não implementação das medidas contra os servidores anunciadas pelo Presidente do TJRN, Des. Cláudio Santos; pela fixação de uma data-base; e pela progressão funcional, conforme lei.
Entre as medidas de Santos, está a Portaria que dispensou os Diretores de Secretaria, já tornada sem efeito por ato do Juiz da 5ª Vara da Fazenda Pública do TJRN, Luiz Alberto Dantas Filho, que atendeu pleito liminar solicitado por Ação Civil Pública do Sindicato da Justiça (Sisjern). Agravo de Instrumento da PGE sobre a questão foi negado pelo Des. Vivaldo Pinheiro, que manteve o entendimento de Dantas Filho.
O movimento paredista começou em 17/03, com mobilizações em sete cidades e com ampla adesão, só permanecendo no trabalho o número de servidores necessário ao cumprimento da Lei de Greve.
No dia seguinte, cerca de 700 servidores lotaram a Praça Sete de setembro, em frente à sede do TJRN, em Natal, tendo sido recebidos por vários deputados estaduais, inclusive pelo presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira (PMDB), e pelo líder do Governo, Fernando Mineiro (PT).
No dia 19/03, foi a vez do Complexo Judiciário (antiga fábrica Borborema) ter seu estacionamento ocupado por 300 grevistas.
A primeira semana do movimento foi fechada no dia 20/03, uma sexta-feira, com um ato público no Fórum Varela Barca, Zona Norte de Natal, seguido da Caravana da Justiça - carreata com cerca de 300 carros, que saiu daquela região da cidade com destino à sede do TJRN, na Cidade Alta, promovendo um grande buzinaço contra o auxílio-moradia para juízes.
A frente do Fórum Miguel Seabra Fagundes voltou a ser ocupada nesta segunda-feira, 22/03, inicio da segunda semana da greve, em Ato Público com cerca de 300 pessoas.
Avaliação, debate sobre estratégia e reafirmação da greve marcou o oitavo dia do movimento, em uma assembleia da categoria com cerca de 500 presentes.
A greve foi deflagrada após o Pleno do TJRN, em Sessão no dia 11/03, ter aprovado, por unanimidade, anteprojeto que congela a Gratificação de Técnico de Nível Superior (GTNS). Os desembargadores aprovaram também, com apenas um voto contra - do magistrado Jarbas Bezerra - outro anteprojeto, que revoga o Adicional por Tempo de Serviço (anuênio).
Na ocasião, a equipe de foto/filmagem do Sindicato da Justiça (Sisjern) foi impedida de ter acesso à Sessão, sendo escoltada militarmente até à Secretaria de Comunicação do TJRN, quando, depois de um tempo, foi comunicada da proibição de acessar o plenário. Situação semelhante ocorreu com vários servidores, que tiveram negado o acesso à galeria, prática repudiada pela diretoria do Sindicato. Na Sessão do dia 18/03, o TJRN voltou a dificultar o acesso ao plenário da categoria e da equipe de foto/filmagem. Os anteprojetos seguem para a Assembleia Legislativa, onde serão apreciados.
Rudson Pinheiro Soares - Jornalista
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A categoria luta pela não implementação das medidas contra os servidores anunciadas pelo Presidente do TJRN, Des. Cláudio Santos; pela fixação de uma data-base; e pela progressão funcional, conforme lei.
Entre as medidas de Santos, está a Portaria que dispensou os Diretores de Secretaria, já tornada sem efeito por ato do Juiz da 5ª Vara da Fazenda Pública do TJRN, Luiz Alberto Dantas Filho, que atendeu pleito liminar solicitado por Ação Civil Pública do Sindicato da Justiça (Sisjern). Agravo de Instrumento da PGE sobre a questão foi negado pelo Des. Vivaldo Pinheiro, que manteve o entendimento de Dantas Filho.
O movimento paredista começou em 17/03, com mobilizações em sete cidades e com ampla adesão, só permanecendo no trabalho o número de servidores necessário ao cumprimento da Lei de Greve.
No dia seguinte, cerca de 700 servidores lotaram a Praça Sete de setembro, em frente à sede do TJRN, em Natal, tendo sido recebidos por vários deputados estaduais, inclusive pelo presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira (PMDB), e pelo líder do Governo, Fernando Mineiro (PT).
No dia 19/03, foi a vez do Complexo Judiciário (antiga fábrica Borborema) ter seu estacionamento ocupado por 300 grevistas.
A primeira semana do movimento foi fechada no dia 20/03, uma sexta-feira, com um ato público no Fórum Varela Barca, Zona Norte de Natal, seguido da Caravana da Justiça - carreata com cerca de 300 carros, que saiu daquela região da cidade com destino à sede do TJRN, na Cidade Alta, promovendo um grande buzinaço contra o auxílio-moradia para juízes.
A frente do Fórum Miguel Seabra Fagundes voltou a ser ocupada nesta segunda-feira, 22/03, inicio da segunda semana da greve, em Ato Público com cerca de 300 pessoas.
Avaliação, debate sobre estratégia e reafirmação da greve marcou o oitavo dia do movimento, em uma assembleia da categoria com cerca de 500 presentes.
A greve foi deflagrada após o Pleno do TJRN, em Sessão no dia 11/03, ter aprovado, por unanimidade, anteprojeto que congela a Gratificação de Técnico de Nível Superior (GTNS). Os desembargadores aprovaram também, com apenas um voto contra - do magistrado Jarbas Bezerra - outro anteprojeto, que revoga o Adicional por Tempo de Serviço (anuênio).
Na ocasião, a equipe de foto/filmagem do Sindicato da Justiça (Sisjern) foi impedida de ter acesso à Sessão, sendo escoltada militarmente até à Secretaria de Comunicação do TJRN, quando, depois de um tempo, foi comunicada da proibição de acessar o plenário. Situação semelhante ocorreu com vários servidores, que tiveram negado o acesso à galeria, prática repudiada pela diretoria do Sindicato. Na Sessão do dia 18/03, o TJRN voltou a dificultar o acesso ao plenário da categoria e da equipe de foto/filmagem. Os anteprojetos seguem para a Assembleia Legislativa, onde serão apreciados.
Rudson Pinheiro Soares - Jornalista
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