Centrais sindicais se mobilizam para barrar Reforma da Previdência
- quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017.
Durante dois dias as Centrais Sindicais CUT, CTB, Força Sindical, Intersindical, CGTB, CSB e Conlutas ficarão juntas para discutir os desafios e ações de enfrentamento a Reforma da Previdência, enviada para o Congresso pelo Poder Executivo, que acaba com a aposentadoria pública da população brasileira e diminui o acesso ao Estado.
O "Seminário Reforma da Previdência: Desafios e Ação Sindical" que começou nesta terça (7), em São Paulo, foi organizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) e tem como objetivo formar sindicalistas multiplicadores de informações sobre a Reforma da Previdência e apontar ações sindicais unificadas contra a proposta.
"Nós não temos a imprensa ao nosso lado e precisamos garantir que a população conheça todo o desmonte do Estado que está sendo implementado por um projeto neoliberal do governo que não foi eleito nas urnas", explicou a vice-presidenta do DIEESE, Raquel Kacelnikas. "As centrais têm papel crucial de impedir que essa reforma seja aprovada no Congresso", enfatizou.
Foram discutidos vários aspectos da reforma, que muitos especialistas presentes chamaram por outro nome: um desmonte da Seguridade Social - política implementada na Constituição de 1988 que garante proteção social aos trabalhadores e trabalhadoras, da qual a Previdência faz parte.
Estudos mostrados por técnicos do DIEESE que trabalharam subsidiando o debate, entre eles uma nota técnica sobre o tema, comprovam que o objetivo de fundo das mudanças na Previdência tem como objetivo a privatização da poupança previdenciária, que levará ao aumento da desigualdade no país.
A vice-presidenta da CUT, Carmen Foro, destacou a importância e a responsabilidade das centrais sindicais nesta etapa de luta, neste período difícil que o país está vivendo, com o alto índice de desemprego e sem nenhuma perspectiva de volta do crescimento econômico para enfrentar a crise. "Temos que devolver a Reforma da Previdência para a gaveta de quem a pensou. Essa reforma é injusta e seletiva - só vai tirar dos trabalhadores. Não vejo nenhuma proposta de aumentar imposto dos empresários ou mesmo de auditoria das dívidas públicas.
Carmen destaca a importância de homens e mulheres das centrais sindicais estarem nas ruas no 8 de março, Dia Internacional da Mulher, momento em que as trabalhadoras saem às ruas para reivindicar direitos. "Este ano a Reforma da Previdência é eixo principal das trabalhadoras rurais e urbanas, porque serão as mulheres as mais prejudicadas", afirmou.
"Apesar das diferenças, temos unidade para enfrentar e barrar a reforma na luta e será nas ruas. Ou nós enfrentamos a Reforma da Previdência ou a reforma derrota a classe trabalhadora", concluiu.
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O "Seminário Reforma da Previdência: Desafios e Ação Sindical" que começou nesta terça (7), em São Paulo, foi organizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) e tem como objetivo formar sindicalistas multiplicadores de informações sobre a Reforma da Previdência e apontar ações sindicais unificadas contra a proposta.
"Nós não temos a imprensa ao nosso lado e precisamos garantir que a população conheça todo o desmonte do Estado que está sendo implementado por um projeto neoliberal do governo que não foi eleito nas urnas", explicou a vice-presidenta do DIEESE, Raquel Kacelnikas. "As centrais têm papel crucial de impedir que essa reforma seja aprovada no Congresso", enfatizou.
Foram discutidos vários aspectos da reforma, que muitos especialistas presentes chamaram por outro nome: um desmonte da Seguridade Social - política implementada na Constituição de 1988 que garante proteção social aos trabalhadores e trabalhadoras, da qual a Previdência faz parte.
Estudos mostrados por técnicos do DIEESE que trabalharam subsidiando o debate, entre eles uma nota técnica sobre o tema, comprovam que o objetivo de fundo das mudanças na Previdência tem como objetivo a privatização da poupança previdenciária, que levará ao aumento da desigualdade no país.
A vice-presidenta da CUT, Carmen Foro, destacou a importância e a responsabilidade das centrais sindicais nesta etapa de luta, neste período difícil que o país está vivendo, com o alto índice de desemprego e sem nenhuma perspectiva de volta do crescimento econômico para enfrentar a crise. "Temos que devolver a Reforma da Previdência para a gaveta de quem a pensou. Essa reforma é injusta e seletiva - só vai tirar dos trabalhadores. Não vejo nenhuma proposta de aumentar imposto dos empresários ou mesmo de auditoria das dívidas públicas.
Carmen destaca a importância de homens e mulheres das centrais sindicais estarem nas ruas no 8 de março, Dia Internacional da Mulher, momento em que as trabalhadoras saem às ruas para reivindicar direitos. "Este ano a Reforma da Previdência é eixo principal das trabalhadoras rurais e urbanas, porque serão as mulheres as mais prejudicadas", afirmou.
"Apesar das diferenças, temos unidade para enfrentar e barrar a reforma na luta e será nas ruas. Ou nós enfrentamos a Reforma da Previdência ou a reforma derrota a classe trabalhadora", concluiu.
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