Trabalhadores do Judiciário entrarão em greve a partir de terça, dia 17
- quinta-feira, 12 de março de 2015.
Os trabalhadores do Judiciário Potiguar entrarão em greve por tempo indeterminado a partir da próxima terça-feira, dia 17/03, quando promoverão atos públicos em frente aos fóruns. No dia seguinte, haverá um grande Ato na Praça Sete de Setembro, onde esta situada a sede do TJRN.
O movimento paredista luta pela a não implementação das medidas contra os servidores, anunciadas pela Presidência do Tribunal; pela fixação de uma data-base para a categoria; e pela progressão funcional, conforme lei.
A paralisação foi aprovada por unanimidade nesta quinta-feira, 12/03, em uma Assembleia Geral Extraordinária que contou com a presença de cerca de 500 sindicalizados ao Sisjern. Na ocasião, o advogado Felipe Monnerat, do Escritório carioca Barroso Fontelles, Barcellos, Mendonça & Associados - contratado pelo Sindicato - esclareceu juridicamente questões relacionadas a pauta da greve, bem como outras causas da categoria nas quais o escritório atua.
A greve foi deflagrada após o Pleno do TJRN - nesta quarta-feira, 11/03 -ter aprovado, por unanimidade, anteprojeto que congela a GTNS. Os desembargadores aprovaram também, com apenas um voto contra - do magistrado Jarbas Bezerra - outro anteprojeto, que revoga o Adicional por Tempo de Serviço (anuênio).
Na ocasião, a equipe de foto/filmagem do Sisjern foi impedida de ter acesso à Sessão, sendo escoltada militarmente até à Secretaria de Comunicação do TJRN, quando, depois de um tempo, foi comunicada da proibição de acessar o plenário. Situação semelhante ocorreu com vários servidores, que tiveram negado o acesso à galeria, prática repudiada pela diretoria do Sindicato. Os anteprojetos seguem agora para a Assembleia Legislativa, onde serão apreciados.
Para Bernardo Fonseca, diretor-coordenador do Sisjern, o que ocorreu no Pleno do TJRN mostra que "o presidente e os seus aliados agem para tirar de quem ganha menos e dar a quem ganha mais". "A Justiça foi esfaqueada e a população é a maior prejudicada", disse.
Para o dirigente, "está oficializado o período sombrio na Justiça potiguar, com a instauração de perseguições, insegurança jurídica, ilegalidades, burla a decisões judiciais e retirada de direitos".
Fonseca entende que só a união e a luta da categoria e a força do povo poderão dar um basta "neste regime autoritário".
"Nossa greve é por dignidade e terá uma relação transparente com a população", concluiu.
Clique aqui e veja os anteprojetos.
Rudson Pinheiro Soares - Jornalista
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O movimento paredista luta pela a não implementação das medidas contra os servidores, anunciadas pela Presidência do Tribunal; pela fixação de uma data-base para a categoria; e pela progressão funcional, conforme lei.
A paralisação foi aprovada por unanimidade nesta quinta-feira, 12/03, em uma Assembleia Geral Extraordinária que contou com a presença de cerca de 500 sindicalizados ao Sisjern. Na ocasião, o advogado Felipe Monnerat, do Escritório carioca Barroso Fontelles, Barcellos, Mendonça & Associados - contratado pelo Sindicato - esclareceu juridicamente questões relacionadas a pauta da greve, bem como outras causas da categoria nas quais o escritório atua.
A greve foi deflagrada após o Pleno do TJRN - nesta quarta-feira, 11/03 -ter aprovado, por unanimidade, anteprojeto que congela a GTNS. Os desembargadores aprovaram também, com apenas um voto contra - do magistrado Jarbas Bezerra - outro anteprojeto, que revoga o Adicional por Tempo de Serviço (anuênio).
Na ocasião, a equipe de foto/filmagem do Sisjern foi impedida de ter acesso à Sessão, sendo escoltada militarmente até à Secretaria de Comunicação do TJRN, quando, depois de um tempo, foi comunicada da proibição de acessar o plenário. Situação semelhante ocorreu com vários servidores, que tiveram negado o acesso à galeria, prática repudiada pela diretoria do Sindicato. Os anteprojetos seguem agora para a Assembleia Legislativa, onde serão apreciados.
Para Bernardo Fonseca, diretor-coordenador do Sisjern, o que ocorreu no Pleno do TJRN mostra que "o presidente e os seus aliados agem para tirar de quem ganha menos e dar a quem ganha mais". "A Justiça foi esfaqueada e a população é a maior prejudicada", disse.
Para o dirigente, "está oficializado o período sombrio na Justiça potiguar, com a instauração de perseguições, insegurança jurídica, ilegalidades, burla a decisões judiciais e retirada de direitos".
Fonseca entende que só a união e a luta da categoria e a força do povo poderão dar um basta "neste regime autoritário".
"Nossa greve é por dignidade e terá uma relação transparente com a população", concluiu.
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Rudson Pinheiro Soares - Jornalista
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