Extinção da GTNS não foi recolocada na pauta. Sisjern se mantém atento
- quarta-feira, 14 de dezembro de 2011.
A sessão do Pleno do TJRN desta quarta-feira, 14/12, foi encerrada às 13h, sem que a proposta de extinção da GTNS fosse recolocada na pauta.
A Diretoria do Sisjern passou toda a tarde de hoje visitando os gabinetes dos desembargadores, ora conversando com os próprios, ora com assessores, sempre buscando garantir a permanência da Gratificação.
Em seguida, os sindicalistas se reuniram na sede administrativa da entidade, em conversa que entrou pela noite, em processo dialógico de construção de tática de resistência e atuação. Decidiram que não aceitam, em hipótese alguma, a retirada da Gratificação e que permanecerão atentos - inclusive no recesso - a todos os movimentos que queiram extingui-la.
A extinção da GTNS constava em um dos artigos da Proposta de Lei Complementar (PLC) enviada hoje ao Pleno do TJRN pela Presidenta do Tribunal, Des. Judite Nunes, apesar do documento - de sete artigos - dispor "sobre a diferença entre os subsídios dos membros da magistratura".
A GTNS seria mantida como vantagem pessoal - para quem já a recebe - "correspondente ao seu valor nominal e desvinculada de qualquer percentual". Para os juízes, a PLC propõe, entre outras coisas, a criação do Auxílio-alimentação e a diminuição de diferença remuneratória entre magistrados de entrâncias diferentes.
Pressões do Sisjern e de alguns desembargadores fizeram com que o artigo em questão fosse, por unanimidade, retirado, durante a sessão do Pleno do TJRN, que voltará a se reunir na próxima segunda-feira, dia 19.
O Sisjern, temendo o retorno da proposição, se manterá atento. "A proposta de revogação da GTNS atinge a todos os servidores: os que recebem e os que deveriam receber", disse Daniel Pessoa, advogado do Sindicato, presente à reunião na sede da entidade, ao analisar a PLC.
Rudson Pinheiro Soares - jornalista
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A Diretoria do Sisjern passou toda a tarde de hoje visitando os gabinetes dos desembargadores, ora conversando com os próprios, ora com assessores, sempre buscando garantir a permanência da Gratificação.
Em seguida, os sindicalistas se reuniram na sede administrativa da entidade, em conversa que entrou pela noite, em processo dialógico de construção de tática de resistência e atuação. Decidiram que não aceitam, em hipótese alguma, a retirada da Gratificação e que permanecerão atentos - inclusive no recesso - a todos os movimentos que queiram extingui-la.
A extinção da GTNS constava em um dos artigos da Proposta de Lei Complementar (PLC) enviada hoje ao Pleno do TJRN pela Presidenta do Tribunal, Des. Judite Nunes, apesar do documento - de sete artigos - dispor "sobre a diferença entre os subsídios dos membros da magistratura".
A GTNS seria mantida como vantagem pessoal - para quem já a recebe - "correspondente ao seu valor nominal e desvinculada de qualquer percentual". Para os juízes, a PLC propõe, entre outras coisas, a criação do Auxílio-alimentação e a diminuição de diferença remuneratória entre magistrados de entrâncias diferentes.
Pressões do Sisjern e de alguns desembargadores fizeram com que o artigo em questão fosse, por unanimidade, retirado, durante a sessão do Pleno do TJRN, que voltará a se reunir na próxima segunda-feira, dia 19.
O Sisjern, temendo o retorno da proposição, se manterá atento. "A proposta de revogação da GTNS atinge a todos os servidores: os que recebem e os que deveriam receber", disse Daniel Pessoa, advogado do Sindicato, presente à reunião na sede da entidade, ao analisar a PLC.
Rudson Pinheiro Soares - jornalista
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