Carta aberta aos trabalhadores e trabalhadoras do judiciário potiguar
- terça-feira, 2 de agosto de 2016.
Ontem e hoje (01 e 02 de agosto) vem sendo travada na Câmara dos Deputados, em Brasília, uma luta intensa e sem tréguas contra a aprovação do PLP 257/2016. Servidores públicos de todos os estados e representando as mais variadas categorias tentam evitar o que será o desmonte do serviço público no país.
Infelizmente, a mídia não fez o menor esforço em esclarecer à sociedade sobre os efeitos perversos deste projeto, conhecido apropriadamente como "Projeto Juízo Final". Pelo contrário. A proposta do executivo, que está inserida num contexto maior, integrante da guinada neoliberal e conservadora do governo interino, conta com a simpatia da grande imprensa brasileira, que vê no "estado mínimo" a redenção de todos os males do país.
Mesmo entre os servidores públicos muitos ainda não se deram conta do que poderá ocorrer em suas vidas caso esse PLP seja aprovado tal como quer o governo. Podemos assegurar que o PLP 257/2016 vai provocar o fim do serviço público brasileiro, pois propõe a redução da quantidade e da qualidade desses serviços prestados à sociedade.
Para garantir a aprovação do PLP 257 o governo interino fez um acordo (ou seria chantagem?) com os governadores. Amarrou a renegociação das dívidas dos estados ao arrocho no funcionalismo público, como se estes fossem os culpados de anos e anos de incompetência e corrupção destes governos. Esse acordo, que fez a festa dos governadores, custará aos cofres públicos cerca de R$ 50 bilhões. Dinheiro que faltará à saúde, à educação, à previdência. Os cortes e ameaças já começaram nessas áreas.
Com os estados em péssima situação, em decorrência de más gestões e corrupção, não foi difícil "convencer" os governadores a aceitaram a contrapartida exigida pelo governo interino e que inclui, entre outras maldades:
Congelamento dos gastos com o trabalhador. Isto que dizer que não serão pagos reajuste inflacionários ou aumentos salariais;
Suspensão de concursos públicos e contratação de terceirizados;
Aumento para o servidor do desconto da alíquota da previdência para 14%;
Fim das promoções e ou de adequação de remunerações;
Proibição de progressão em carreira;
Para combater este massacre imposto aos trabalhadores e trabalhadoras públicos, as entidades que os representam, entre eles, o SindJustiça RN e a Fenajud, em nível nacional, estão participando de debates e protestos contra este desmonte patrocinado pelas administrações federal e estadual.
Mas, para ampliar este movimento, temos de juntar nossas forças em defesa do serviço público brasileiro e chamar à responsabilidade os parlamentares federais potiguares. O SindJustiça propõe uma campanha pedindo aos servidores que encaminhem e-mails aos deputados e senadores do Rio Grande do Norte pedindo para eles se posicionarem publicamente contra o PLP 257/2016, que destruirá o serviço público brasileiro. De preferência colocando na mensagem o número do Título de Eleitor junto ao nome do servidor.
Diretoria do SindiJustiça RN
SUGESTÃO DE MENSAGEM PARA ENVIAR AOS PARLAMENTARES
Ilmo. Sr. Parlamentar.
A aprovação do PLP 257/2016, em discussão na Câmara Federal, significará o completo desmonte do serviço público brasileiro, com consequências desastrosas para toda a sociedade. Nós, servidores públicos, não consideramos aceitável e justo pagar o ônus por anos e anos de más gestões e corrupções nos governos estaduais. Por isso, pedimos o seu apoio e posicionamento público contra esse projeto que destruirá um modelo de serviço público que levou décadas para consolidar-se.
DEPUTADOS FEDERAIS DO RN
Rogério Marinho: dep.rogeriomarinho@camara.leg.br
Fábio Faria: dep.fabiofaria@camara.leg.br
Felipe Maia: dep.felipemaia@camara.leg.br
Zenaide Maia: dep.zenaidemaia@camara.leg.br
Rafael Motta: dep.rafaelmotta@camara.leg.br
Walter Alves: dep.walteralves@camara.leg.br
Antônio Jácome: dep.antoniojacome@camara.leg.br
Beto Rosado: dep.betorosado@camara.leg.br
SENADORES DO RN
Garibaldi Filho: garibaldi.alves@senador.leg.br
Fátima Bezerra: fatima.bezerra@senadora.leg.br
José Agripino: jose.agripino@senador.leg.br
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Infelizmente, a mídia não fez o menor esforço em esclarecer à sociedade sobre os efeitos perversos deste projeto, conhecido apropriadamente como "Projeto Juízo Final". Pelo contrário. A proposta do executivo, que está inserida num contexto maior, integrante da guinada neoliberal e conservadora do governo interino, conta com a simpatia da grande imprensa brasileira, que vê no "estado mínimo" a redenção de todos os males do país.
Mesmo entre os servidores públicos muitos ainda não se deram conta do que poderá ocorrer em suas vidas caso esse PLP seja aprovado tal como quer o governo. Podemos assegurar que o PLP 257/2016 vai provocar o fim do serviço público brasileiro, pois propõe a redução da quantidade e da qualidade desses serviços prestados à sociedade.
Para garantir a aprovação do PLP 257 o governo interino fez um acordo (ou seria chantagem?) com os governadores. Amarrou a renegociação das dívidas dos estados ao arrocho no funcionalismo público, como se estes fossem os culpados de anos e anos de incompetência e corrupção destes governos. Esse acordo, que fez a festa dos governadores, custará aos cofres públicos cerca de R$ 50 bilhões. Dinheiro que faltará à saúde, à educação, à previdência. Os cortes e ameaças já começaram nessas áreas.
Com os estados em péssima situação, em decorrência de más gestões e corrupção, não foi difícil "convencer" os governadores a aceitaram a contrapartida exigida pelo governo interino e que inclui, entre outras maldades:
Congelamento dos gastos com o trabalhador. Isto que dizer que não serão pagos reajuste inflacionários ou aumentos salariais;
Suspensão de concursos públicos e contratação de terceirizados;
Aumento para o servidor do desconto da alíquota da previdência para 14%;
Fim das promoções e ou de adequação de remunerações;
Proibição de progressão em carreira;
Para combater este massacre imposto aos trabalhadores e trabalhadoras públicos, as entidades que os representam, entre eles, o SindJustiça RN e a Fenajud, em nível nacional, estão participando de debates e protestos contra este desmonte patrocinado pelas administrações federal e estadual.
Mas, para ampliar este movimento, temos de juntar nossas forças em defesa do serviço público brasileiro e chamar à responsabilidade os parlamentares federais potiguares. O SindJustiça propõe uma campanha pedindo aos servidores que encaminhem e-mails aos deputados e senadores do Rio Grande do Norte pedindo para eles se posicionarem publicamente contra o PLP 257/2016, que destruirá o serviço público brasileiro. De preferência colocando na mensagem o número do Título de Eleitor junto ao nome do servidor.
Diretoria do SindiJustiça RN
SUGESTÃO DE MENSAGEM PARA ENVIAR AOS PARLAMENTARES
Ilmo. Sr. Parlamentar.
A aprovação do PLP 257/2016, em discussão na Câmara Federal, significará o completo desmonte do serviço público brasileiro, com consequências desastrosas para toda a sociedade. Nós, servidores públicos, não consideramos aceitável e justo pagar o ônus por anos e anos de más gestões e corrupções nos governos estaduais. Por isso, pedimos o seu apoio e posicionamento público contra esse projeto que destruirá um modelo de serviço público que levou décadas para consolidar-se.
DEPUTADOS FEDERAIS DO RN
Rogério Marinho: dep.rogeriomarinho@camara.leg.br
Fábio Faria: dep.fabiofaria@camara.leg.br
Felipe Maia: dep.felipemaia@camara.leg.br
Zenaide Maia: dep.zenaidemaia@camara.leg.br
Rafael Motta: dep.rafaelmotta@camara.leg.br
Walter Alves: dep.walteralves@camara.leg.br
Antônio Jácome: dep.antoniojacome@camara.leg.br
Beto Rosado: dep.betorosado@camara.leg.br
SENADORES DO RN
Garibaldi Filho: garibaldi.alves@senador.leg.br
Fátima Bezerra: fatima.bezerra@senadora.leg.br
José Agripino: jose.agripino@senador.leg.br
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