Encontro de Comunicação realizado pela Fenajud discute papel social dos sindicatos
- segunda-feira, 14 de maio de 2018.
O sindicato dos trabalhadores e trabalhadoras é uma entidade representativa que reúne pessoas de um mesmo segmento profissional, em busca da manutenção de direitos e conquistas da categoria. Mas, além disso, ele exerce um papel fundamental: defender os direitos sociais. Diante disso, os comunicadores e dirigentes que participaram do 5º Encontro Nacional de Comunicação da Fenajud (Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário nos Estados) debateram os meios de alcançar os diversos públicos e dar voz as minorias dentro das entidades sindicais.
O primeiro tópico da oficina discutiu o papel do jornalista a serviço da luta. Niassa Jamena, que atua no Sintaj do estado da Bahia, falou sobre a construção de uma nova narrativa e as possíveis mudanças no perfil da comunicação sindical. "A comunicação interna ainda tem muito de 'achismo'. As entidades precisam entender que quando falam em seus canais - sejam eles o site, redes sociais e impressos - o discurso deve ser o mais objetivo e direto possível. Muitas vezes usam uma linguagem como se falassem somente para própria categoria. Isso deve mudar."
Niassa disse ainda que "os sindicatos exercem um papel fundamental na sociedade, que é de discutir as diferenças e os problemas que atingem as minorias no país. É necessário avaliar qual a melhor linguagem e conteúdo. Precisamos da comunicação sindical para disputar hegemonia, opinião, ideologia e rumos, para dentro e fora das categorias."
A segunda parte tratou sobre a criação criativa no ambiente sindical. Kylyana Queiroz, Relações Públicas do Sintaj, discorreu sobre o tema onde levou os profissionais a pensarem sobre o tema.
"Várias são as razões para se buscar compreender os fatores que interferem na expressão da criatividade no ambiente de trabalho. Compreender a criatividade é essencial a fim de que possamos descobrir e saber como, quando e onde podemos fazer uso dela. As vezes ela está no menor gesto. As entidades precisam esquecer o velho sindicalismo e pensar 'fora da caixa' para mostrar novidade", disse Kylyana.
Na terceira parte Caique Oliveira, Publicitário e Social Media do Sintaj falou sobre o planejamento estratégico para mídias sociais. Com ele, as entidades tiveram a oportunidade de aprender na prática como podem aplicar técnicas de engajamento, impulsionamento, conteúdo, formas e interações nas redes sociais.
Caique ressaltou ainda como as entidades podem ter engajamento de novos públicos por meio de temas que são discutidos atualmente na sociedade. "Os sindicatos precisam estar inseridos no contexto atual. Devem falar sobre os movimentos LGBT, de negros e mulheres para a elaboração de políticas sociais. Devem falar em temas que são poucos explorados pelas entidades, ao mesmo tempo em que esses grupos surgem como maiores forças sociais brasileiras. Que não devem ser só narradas, mas empoderadas, serem protagonistas", definiu.
Grupos de debates
Os participantes se dividiram em grupos, onde deram início aos debates de uma primeira campanha nacional da Federação, em parceria com os sindicatos. Os debates contou com a participação e a experiência do assessor de comunicação da Central Única dos Trabalhadores, regional Bahia, Jelber Cedraz, durante os dois dias.
Jelber ressaltou a importância de encontros como este realizado pela Fenajud. "O nome para este 5º Encontro é inovação! A nova proposta contempla o que mais precisamos neste momento: dialogar, ouvir, criar, desenvolver e acima de tudo visualizar as oportunidades dos novos desafios desse novo sindicalismo. É necessário manter as ideias novas, mas devem vir acompanhadas de conteúdo revolucionários sem perder a luta histórica dos veteranos. Para mim, essa interação com todas as regiões do país me provou que estamos no caminho certo da unidade e da luta contra essa hegemonia com participação coletiva."
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O primeiro tópico da oficina discutiu o papel do jornalista a serviço da luta. Niassa Jamena, que atua no Sintaj do estado da Bahia, falou sobre a construção de uma nova narrativa e as possíveis mudanças no perfil da comunicação sindical. "A comunicação interna ainda tem muito de 'achismo'. As entidades precisam entender que quando falam em seus canais - sejam eles o site, redes sociais e impressos - o discurso deve ser o mais objetivo e direto possível. Muitas vezes usam uma linguagem como se falassem somente para própria categoria. Isso deve mudar."
Niassa disse ainda que "os sindicatos exercem um papel fundamental na sociedade, que é de discutir as diferenças e os problemas que atingem as minorias no país. É necessário avaliar qual a melhor linguagem e conteúdo. Precisamos da comunicação sindical para disputar hegemonia, opinião, ideologia e rumos, para dentro e fora das categorias."
A segunda parte tratou sobre a criação criativa no ambiente sindical. Kylyana Queiroz, Relações Públicas do Sintaj, discorreu sobre o tema onde levou os profissionais a pensarem sobre o tema.
"Várias são as razões para se buscar compreender os fatores que interferem na expressão da criatividade no ambiente de trabalho. Compreender a criatividade é essencial a fim de que possamos descobrir e saber como, quando e onde podemos fazer uso dela. As vezes ela está no menor gesto. As entidades precisam esquecer o velho sindicalismo e pensar 'fora da caixa' para mostrar novidade", disse Kylyana.
Na terceira parte Caique Oliveira, Publicitário e Social Media do Sintaj falou sobre o planejamento estratégico para mídias sociais. Com ele, as entidades tiveram a oportunidade de aprender na prática como podem aplicar técnicas de engajamento, impulsionamento, conteúdo, formas e interações nas redes sociais.
Caique ressaltou ainda como as entidades podem ter engajamento de novos públicos por meio de temas que são discutidos atualmente na sociedade. "Os sindicatos precisam estar inseridos no contexto atual. Devem falar sobre os movimentos LGBT, de negros e mulheres para a elaboração de políticas sociais. Devem falar em temas que são poucos explorados pelas entidades, ao mesmo tempo em que esses grupos surgem como maiores forças sociais brasileiras. Que não devem ser só narradas, mas empoderadas, serem protagonistas", definiu.
Grupos de debates
Os participantes se dividiram em grupos, onde deram início aos debates de uma primeira campanha nacional da Federação, em parceria com os sindicatos. Os debates contou com a participação e a experiência do assessor de comunicação da Central Única dos Trabalhadores, regional Bahia, Jelber Cedraz, durante os dois dias.
Jelber ressaltou a importância de encontros como este realizado pela Fenajud. "O nome para este 5º Encontro é inovação! A nova proposta contempla o que mais precisamos neste momento: dialogar, ouvir, criar, desenvolver e acima de tudo visualizar as oportunidades dos novos desafios desse novo sindicalismo. É necessário manter as ideias novas, mas devem vir acompanhadas de conteúdo revolucionários sem perder a luta histórica dos veteranos. Para mim, essa interação com todas as regiões do país me provou que estamos no caminho certo da unidade e da luta contra essa hegemonia com participação coletiva."
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