Sisjern participa de Conselho de Representantes da Fenajud
- sexta-feira, 29 de maio de 2015.
Aconteceu - de 21 a 24 de maio, em Vitória/ES - o Conselho de Repesentantes da Fenajud e o Coletivo Jurídico da entidade. Participaram dos eventos, representantes das bases sindicais do Amapá, Roraima, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Sergipe, Tocantins, Paraná, Bahia, Minas Gerais, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Rondônia e Mato Grosso do Sul. João Maria da Silva, dirigente do Sisjern, representou os potiguares.
"Os desafios para Fenajud, sindicatos e trabalhadores do Judiciário no atual momento", foi o tema debatido na quinta-feira,21 de maio. O dia seguinte foi dedicado ao Coletivo Jurídico, quando dirigentes e advogados sindicais debatem questões jurídicas de suas entidades, procurando uma ação estratégica em rede, se for o caso. Já o dia 23, sábado, foi para o Conselho de Representantes da Fenajud.
No domingo houve a Corrida e Caminhada - de 5km - do Sindjudiciário/ES, na Orla do Cambuci, na capital capixaba, que teve entre os seus cerca de 500 participantes, o representante do Sisjern, João Maria da Silva.
Os eventos ocorrem em um momento em que servidores do Judiciário de vários estados ou estão para entrar em greve, ou estão com os braços cruzados ou ainda acabaram de suspender um movimento paredista, como é o caso do Rio Grande do Norte.
"Uma das principais missões do Poder Judiciário é conciliar. Nós servidores nos esforçamos todos os anos para fazer a Semana da Conciliação para a população, mas a cúpula não tem feito sua parte. Não dialoga, não conversa, e quando conversa não negocia. Estamos assistindo vários sindicatos em estado de greve - e até greve de fome, como o nosso colega Jocinildo no Amapá - tamanha a crise de governança e moral por que passam os tribunais", diz Luis Fernando, Presidente da Fenajud.
Já Adda Lobato, Presidente do Sindjudiciário/ES, entidade anfitriã, lembra que as ofensivas contra os trabalhadores pipocam por vários cantos do país e, sendo assim, os servidores precisam atuar também em rede: "Precisamos nos fortalecer, e como faremos isso sozinhos? Tudo que está acontecendo vai do RS ao RN", pontua.
João Maria da Silva, representante potiguar, pôs em debate o Projeto de Lei de Iniciativa Popular, oriundo do recente movimento paredista na base sindical da qual é dirigente, que propõe a extinção do auxílio-moradia. "O auxílio´moradia, sobretudo em um país no qual ainda existem sem-tetos, é imoral", disse.
Ao final, foram votadas questões importantes às respostas dos sindicatos e da Fenajud à conjuntura posta. São elas: Intensificar as lutas pela aprovação da PEC 59/14 (no Senado), que criará um Estatuto Nacional do Servidor do Judiciário, e da PEC 526/10 (na Cãmara), que garante participação dos servidores nas eleições de membros de tribunais; Defesa intransigente dos direitos, e garantia aos trabalhadores de manifestação, mobilização e greve; Apoio irrestrito aos sindicatos filiados em suas lutas por justiça; Combate a toda e qualquer forma de tentativa de precarização das relações de trabalho; Repúdio a toda e qualquer forma de assédio; Cobrança de medidas para assegurar integridade e saúde dos trabalhadores e Atuação integrada com entidades nacionais e internacionais.
Para o presidente da Federação, o vigor político demonstrado pelos sindicatos em Vitória consolida a unidade necessária às lutas que a Fenajud irá travar nos próximo triênio. "A Fenajud sai fortalecida e mais. O comparecimento da grande maioria das entidades filiadas deu legitimidade à nova diretoria que, com a ajuda dos sindicatos, irá intensificar suas atividades em prol da conquista de dias melhores para seus mais de 280 mil trabalhadores", disse.
"A Federação sai fortalecida e os sindicatos também. Temos a compreensão de que só unidos, teremos força para enfrentarmos as dificuldades de agora e as vindouras", diz João Maria da Silva, representante do Sisjern.
Rudson Pinheiro Soares - Jornalista
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"Os desafios para Fenajud, sindicatos e trabalhadores do Judiciário no atual momento", foi o tema debatido na quinta-feira,21 de maio. O dia seguinte foi dedicado ao Coletivo Jurídico, quando dirigentes e advogados sindicais debatem questões jurídicas de suas entidades, procurando uma ação estratégica em rede, se for o caso. Já o dia 23, sábado, foi para o Conselho de Representantes da Fenajud.
No domingo houve a Corrida e Caminhada - de 5km - do Sindjudiciário/ES, na Orla do Cambuci, na capital capixaba, que teve entre os seus cerca de 500 participantes, o representante do Sisjern, João Maria da Silva.
Os eventos ocorrem em um momento em que servidores do Judiciário de vários estados ou estão para entrar em greve, ou estão com os braços cruzados ou ainda acabaram de suspender um movimento paredista, como é o caso do Rio Grande do Norte.
"Uma das principais missões do Poder Judiciário é conciliar. Nós servidores nos esforçamos todos os anos para fazer a Semana da Conciliação para a população, mas a cúpula não tem feito sua parte. Não dialoga, não conversa, e quando conversa não negocia. Estamos assistindo vários sindicatos em estado de greve - e até greve de fome, como o nosso colega Jocinildo no Amapá - tamanha a crise de governança e moral por que passam os tribunais", diz Luis Fernando, Presidente da Fenajud.
Já Adda Lobato, Presidente do Sindjudiciário/ES, entidade anfitriã, lembra que as ofensivas contra os trabalhadores pipocam por vários cantos do país e, sendo assim, os servidores precisam atuar também em rede: "Precisamos nos fortalecer, e como faremos isso sozinhos? Tudo que está acontecendo vai do RS ao RN", pontua.
João Maria da Silva, representante potiguar, pôs em debate o Projeto de Lei de Iniciativa Popular, oriundo do recente movimento paredista na base sindical da qual é dirigente, que propõe a extinção do auxílio-moradia. "O auxílio´moradia, sobretudo em um país no qual ainda existem sem-tetos, é imoral", disse.
Ao final, foram votadas questões importantes às respostas dos sindicatos e da Fenajud à conjuntura posta. São elas: Intensificar as lutas pela aprovação da PEC 59/14 (no Senado), que criará um Estatuto Nacional do Servidor do Judiciário, e da PEC 526/10 (na Cãmara), que garante participação dos servidores nas eleições de membros de tribunais; Defesa intransigente dos direitos, e garantia aos trabalhadores de manifestação, mobilização e greve; Apoio irrestrito aos sindicatos filiados em suas lutas por justiça; Combate a toda e qualquer forma de tentativa de precarização das relações de trabalho; Repúdio a toda e qualquer forma de assédio; Cobrança de medidas para assegurar integridade e saúde dos trabalhadores e Atuação integrada com entidades nacionais e internacionais.
Para o presidente da Federação, o vigor político demonstrado pelos sindicatos em Vitória consolida a unidade necessária às lutas que a Fenajud irá travar nos próximo triênio. "A Fenajud sai fortalecida e mais. O comparecimento da grande maioria das entidades filiadas deu legitimidade à nova diretoria que, com a ajuda dos sindicatos, irá intensificar suas atividades em prol da conquista de dias melhores para seus mais de 280 mil trabalhadores", disse.
"A Federação sai fortalecida e os sindicatos também. Temos a compreensão de que só unidos, teremos força para enfrentarmos as dificuldades de agora e as vindouras", diz João Maria da Silva, representante do Sisjern.
Rudson Pinheiro Soares - Jornalista
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